Põe à prova os teus conhecimentos e descobre as maravilhosas histórias por detrás dos melhores contos de Natal.


Natal

1 – O Quebra-Nozes é …

a) Um conto de Natal;

b) Um bailado de Tchaikovsky;

c) Um utensílio de cozinha.

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O Quebra-Nozes é um utensílio, é um bailado e é um conto. Mas, como estamos em plena quadra natalícia, a única opção válida é a) conto de Natal. O título completo é «O Quebra-Nozes e o Rei Rato». A obra, do alemão Ernst Theodor Amadeus Hoffmann, foi publicada em 1816 e conta a história de uma rapariga que, durante a noite de Natal, ajuda o seu quebra-nozes com aparência de um soldado a derrotar o rei dos ratos.
Se queres saber a parte mais interessante desta história, clica aqui.
O conto, evidentemente, é muito mais empolgante do que este resumo mal-amanhado, por isso, se não o conheces ainda, fica aqui a sugestão de leitura. Mas, nem que seja por uma questão de justiça, lê o original. É que também há uma versão do escritor francês, Alexandre Dumas, muito mais conhecida e que quase abafou o mérito de Hoffmann. Foi, aliás, um fragmento dessa versão que inspirou o compositor russo Tchaikovsky a criar o bailado «O Quebra-Nozes», tradicionalmente exibido nas festas natalícias.

 💂‍♂️  Sabias que o Quebra-Nozes é o boneco-soldado mais popular das decorações de Natal?

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Podes encontrar o Quebra-Nozes em velas decoradas, em enfeites de cristal para a árvore de Natal, em bonecos insufláveis ou de madeira para colocar à entrada das casas, em lanternas de Natal e muito mais. A tradição do final do século 18 nasceu, naturalmente, na Alemanha, mais concretamente em Seiffen, pequena cidade com pouco mais de três mil habitantes, e espalhou-se por toda a Europa na segunda metade do século 19.

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2 – «O Estranho Mundo de Jack» – com o título original de «The Nightmare Before Christmas» – é um conto de Natal ou um conto do Dia das Bruxas (Halloween)?

a) Um conto de Natal.

b) Um conto do Dia das Bruxas.

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A pergunta já deu azo a acesas discussões, por isso, está à vontade para discordares do Bicho-que-Morde quando ele propõe como certa a resposta b) um conto do Dia das Bruxas. Desde logo, o enredo gira em torno de uma cidade obcecada pelo Halloween. Mas quando Jack descobre um lugar alegre e colorido, chamado Cidade do Natal, decide fazer tudo para trazer o espírito natalício junto dos seus amigos.

🎃  Queres saber por que, neste seu primeiro livro, o cineasta americano Tim Burton mistura duas quadras festivas tão diferentes?

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É preciso relembrar que Tim Burton mostrou sempre nos seus filmes e livros um grande fascínio por criaturas macabras. E o Natal, sendo uma época festiva, também é o momento para lembrar que não podemos resumir tudo aos presentes e ao consumismo. O livro – e o filme que mais tarde foi realizado por Henry Selick – tem muitas mensagens que se encaixam perfeitamente no espírito natalício. Começando, desde logo, na importância de abrir a nossa mente a outras culturas e acabando na felicidade que encontramos quando nos ligamos aos outros.

 💀   Sabias que Tim Burton tem uma forte pancada por monstros desde criança?

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As aberrações têm um lugar muito especial nos filmes e livros de Tim Burton. Basta lembrar o «Frankenweenie,» o «Eduardo-Mãos-de-Tesoura», «A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça» ou o próprio Jack do «Estranho Mundo de Jack». O encanto dele por monstros vem desde a infância, quando preferia passar o tempo no cemitério da sua cidade, em Burbank, do que brincar com os vizinhos. Na escola, os coleguinhas metiam-se com ele por ser tímido e esquistoide e foi por essa altura que começou a desenhar e a escrever histórias sobre personagens macabras. Desde então, nunca mais parou de alimentar a sua fantasia à volta de seres desajustados e incompreendidos. O que, no fundo, ele quer mostrar é que, não, não há problema em sentirmo-nos como criaturas estranhas, tristes e solitárias em algumas fases da nossa vida, mesmo no Natal…

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3 – O tio Patinhas é um personagem da Disney inspirado em…

a) Ebenezer Scrooge de «Um Conto de Natal», de Charles Dickens.

b) «Gru – O Maldisposto», do filme americano da Universal Studios.

c) Mr. Krabs, da série de animação Bob Esponja.

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O seu autor, Carl Barks, inspirou-se em Ebenezer Scrooge, de «Um Conto de Natal», de Charles Dickens, para criar o pato mais rico do Mundo e também o mais avarento, dando-lhe o nome de Scrooge McDuck. Nos países lusófonos, ele ficou conhecido como Tio Patinhas. A primeira aparição do Tio Patinhas aconteceu em 1947 no livro de banda desenhada «Natal nas Montanhas».

 ☃   Sabias que Charles Dickens escreveu «Um Conto de Natal» em seis semanas porque precisava urgentemente de pagar dívidas?

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Quando Charles Dickens publicou em 1843 «Um conto de Natal» (título original: «A Christmas Carol»), estava endividado até ao pescoço. Os seus últimos romances tinham sido um enorme fracasso, não lhe permitindo pagar a casa arrendada e remodelada em Londres, quando a mulher Catherine engravidou do seu quinto filho. Boa parte do seu salário aliás já tinha sido penhorado quando decidiu escrever em seis semanas o livro que chamou de o seu «pequeno livro de Natal». A obra foi um sucesso imediato e, desde então, Dickens nunca mais saiu dos catálogos das editoras, vendendo milhões de exemplares e servindo de inspiração a dezenas de peças de teatro e filmes interpretados por estrelas como Christopher Plummer, Michael Caine ou Jim Carrey.

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4 – O que tem o personagem Grinch em comum com Dr. Seuss, o autor que o criou em 1957?

a) Nada.

b) tanto um como outro tinham muitos conflitos com os vizinhos.

c) ambos detestavam o Natal.

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A resposta certa é a c) ambos detestavam o Natal. Theodor Seuss Geisel, escritor de livros infantis, conhecido como Dr. Seuss, costumava contar que escreveu o livro «Como Grinch roubou o Natal» para ele próprio aprender a lidar com a quadra natalícia. «Estava a escovar os dentes na manhã de 26 de dezembro quando vi no espelho um rosto muito Grinchish (carrancudo)», contou ele em 1958, numa entrevista concedida à revista americana Redbook. Seuss percebeu, nesse momento, que algo de errado havia com ele ou com o seu passado. «Escrevi então esta história sobre o meu amigo Grinch, tentando descobrir algo sobre o Natal que, obviamente, me havia escapado».

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5 – «As Cartas do Pai Natal», de J. R. R. Tolkien são…

a) Verdadeiras.
b) Falsas.

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A resposta certa é a) verdadeiras! Quando os filhos de John Ronald Reuel Tolkien – conhecido internacionalmente por J. R. R. Tolkien – eram pequenos, recebiam todos os natais um envelope com um selo do Polo Norte. As cartas estavam assinadas pelo Pai Natal, contendo sempre um desenho colorido e uma escrita tremelicosa. Todos os anos, havia uma nova aventura para contar, como uma vez em que o Urso Polar caiu do telhado da sua casa ou quando as renas se soltaram do trenó e espalharam os brinquedos por todas as partes do mundo. Tolkien, que é mais conhecido por ser o autor da saga «O Senhor dos Anéis», escreveu em segredo estas cartas durante 23 anos, até o seu filho mais novo completar três anos. Em 1976, três anos após a sua morte, as cartas foram publicadas em livro.


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